Qual o impacto das variantes linguísticas na Língua Brasileira de Sinais?
- Juliana Bezerra
- 3 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
A Lei 10.436/2002 traz a seguinte declaração: “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela associados”. Nesse sentido, a Língua Brasileira de Sinais é reconhecida como língua de comunicação e instrução.

Essa afirmação reforça o status linguísticos da Libras como língua de comunicação e instrução de canal visual espacial. Nesse sentido, todos os níveis de análise são contrastivos aos níveis linguísticos das línguas orais. Não há dependência entre as línguas orais e as línguas de sinais, mas sua estrutura linguística é organizada sob a perspectiva; fonética, fonológica, morfológica, sintática, semântica e pragmática.
Sendo assim, essa afirmação confere a natureza linguística das línguas de sinais, como língua viva que influencia e é influenciada por seus usuários. Nesse contexto, confesso particularmente que me inquieta quando percebo discursos como:
Precisamos padronizar os sinais em Libras
O sinal correto é assim.....
Eu uso o sinal assim....
Não entendo um surdo ou ouvinte sinalizante, pois ele é de outro estado ou cidade....
Todas as línguas sejam elas orais ou visuais terão variações, pois este é um movimento natural e comum a todas as línguas. As variantes não devem ser causa de estranhamento ou preconceito linguístico e sim objeto de estudo que enriquece o compêndio linguístico.
Quais são as variantes de maior recorrência nas línguas orais e visuais?

O problema é o mesmo desigualdade social.
Sobre a variante linguística todos os dias surge algo novo e com as Libras não é diferente, cada aula é uma experiência mais rica que a outra.
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Muito boa a explicação sobre as variantes linguisticas. Aprendi mais um pouco.
Cada vez que estudamos sobre LIBRAS, aprendemos muito mais. Amei aprender sobre as variantes linguísticas.